A “Guerra” das motocicletas no Vietnã! :D
Motocicletas nas ruas centrais de Hanói |
Ainda me lembro de que na minha infância, na década de 60, ouvia-se falar muito sobre a Guerra do Vietnã. Naquela época, nunca passaria pela minha cabeça que um dia eu visitaria esse país, pois fica tão longe que parece quase inatingível... e talvez por isso, sempre um tanto misterioso para mim.
Moças vietnamitas que nos emprestaram seus chapéus para a foto... Local: Museu Histórico de Hanói. |
Nunca se deve dizer“desta água não beberei”. Em Dezembro de 2010, como parte das atividades do encontro de ex-alunos da escola Pui Ching (a escola do Henry) fizemos uma viagem de 5 dias ao país cuja capital é Hanói.
Nem preciso dizer que foi uma surpresa atrás da outra! Hanói tem uma frota inacreditável de 80% motocicletas e veículos outros de duas rodas, pois os carros são bem caros e somente os ricos conseguem comprar. O trânsito parece caótico! Mas todo mundo parece respeitar o pedestre, e em toda parte se vê o “jogo de cintura vietnamita” que permite que carros, motos e pessoas fluam pacificamente nas ruas e estradas.
Vendedores de frutas e legumes com cestos típicos do local |
O artesanato é surpreendente; vimos desde trabalhos manuais caprichosos até telas e esculturas. As telas, bordadas à mão com precisão pareciam pintadas. Muitos dos ateliês tem renda destinada a obras beneficentes para assistência aos dependentes de drogas, e muitas lojas dão suporte ao artesães locais, vendendo material exclusivamente feito por eles.
Fizemos um passeio turístico pela cidade, vimos o teatro de marionetes, comemos em restaurantes locais e fizemos uma pequena excursão de barco em Halong Bay. Ali também reconheci paisagens antes somente vistas em filmes, livros ou revistas... Foi incrível poder estar ali e ver de perto aquelas belezas naturais.
A Baía de Ha Long ou Baía de Along (português:"Onde o Dragão entra no Oceano"), com cerca de 3.000 ilhotas de calcário que se elevam das águas, é a mais conhecida baía do Vietname. A maior parte das ilhas não está habitada nem afectada pela presença humana. A beleza cénica do sítio é complementada pelo seu interesse biológico. As ilhas tem um número infinito de praias, grutas e cavernas. De acordo com a lenda, quando um grande dragão que vivia nas montanhas correu até ao mar, a sua cauda cavou vales que mais tarde foram enchidos com água, deixando apenas pedaços de terra à superficie, ou seja, as inúmeras ilhas que se avistam na baía. A Baía de Ha Long foi declarada Património Mundial da UNESCO em 1993.
As pessoas são amigáveis, mas na sua maior parte veem os turistas como “fontes de renda” – a maioria fala um pouco do Inglês, mas com um sotaque acentuado. O nosso guia turístico, (Dong) tinha um inglês muito bom, que segundo ele, foi aprendido “na universidade de Hanói”.
Apesar da viagem ter sido interessante, meu estômago não se entusiasmou muito com a história toda e ficou embrulhado lá pelo finalzinho da nossa estadia, e fiquei sem comer quase nada devido a alguma intoxicação ou incompatibilidade – até agora não sei o motivo. Aliás, aqui vai uma dica para quem quiser viajar ao continente asiático, cuidado com o gelo que vem nos copos de água ou refrigerante - geralmente é preparado com água da torneira e por isso não recomendável para o consumo. Prefira bebidas quentes ou diretamente na garrafa, com canudo. Aqui também vale a dica de sempre ter um pacotinho de lenços descartáveis e álcool gel à mão.
Detalhe do barco que nos levou para um passeio na Baía de Halong |
Depois de mais essa etapa pelo continente Asiático, voltamos para Hong Kong, tendo pela frente mais jantares e almoços de confraternização. ( A comida é muito importante para os Chineses. Eu diria, é a SEGUNDA coisa mais importante, talvez. A primeira é o $$! Hahah)
Músicos e cantores participantes do show de teatro de bonecos na água de Hanói, Vietnã. http://www.travelpod.com/travel-photo/asia2010/1/1267812497/musicos-que-contam-a-historia-dos-bonecos.jpg/tpod.html |
Nenhum comentário:
Postar um comentário